terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pr. Marcos Bonfim


Sábado 07.08 J.A com o Pr. Marcos Bonfim às 16h. Não Perca!

É pastor, terapeuta familiar, trabalha nos departamentos de Ministério da Família e Mordomia Cristã da Igreja Adventista do Sétimo Dia (Sul do Brasil) e é apresentador do programa “Novo Tempo em Família” da Rede Novo Tempo de Rádio.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Pr. Humberto Magalhães - Associação Espirito Santensse


BIOGRAFIA MINISTERIAL
Paranaense, filho de Isaaques Magalhães e Conceição Gusmão Magalhães, Humberto da Silva Magalhães conheceu a mensagem Bíblica aos 16 anos, e foi batizado aos 17 anos de idade.

Casado com Magda Menezes Magalhães, concluiu a faculdade de Teologia no Centro Universitário Adventista de São Paulo, Unasp-EC, em 2000.

Trabalhou na Associação Sul Riograndense, ASR, nos distritos de Sant’Ana do Livramento (2001 – 2002), Bento Gonçalves (2003 – 2004). Depois foi chamado para trabalhar na Missão Ocidental Sul Riograndense, Mosr, no Ministério Jovem, Evangelismo e Missão Global (2005 – 2007). Em 2008 recebeu o convite para trabalhar na Associação Sul Paranaense, ASP, no departamento de Evangelismo (2008 – 2009).

Seu maior desejo é ser um pastor segundo o coração de Deus e trabalhar como João Batista, que preparou o caminho da primeira vinda do Messias, que é ajudar na preparação do caminho da segunda volta do Senhor Jesus Cristo.


Qual a mensagem, subjetiva e objetiva, para uma sociedade secularizada, pragmática e relativista que posso dar.

“...façamos o homem a Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança.” Gê 1.26 A expressão “façamos” e “semelhança” tem sido objeto de estudos e controvérsias de inúmeros teólogos e filósofos ao longo da história. Segundo o Dr. Reinaldo Siqueira a sua etimologia, é expressa numa linguagem simples, significando “a sombra de” ou “a cara do papai” [1], A expressão “imagem” no hebraico refere-se a imagem mental, moral e espiritual de Deus [2] e ao criar o homem e a mulher, o autor do livro de Gênesis, usa um verbo para criar o homem “um criar a marretadas, rústico, e pesado” e o outro para criar a mulher ‘um criar a pinceladas, artístico, belo e delicado”[3]. Ao criar o ser humano, Deus o fez da “mais alta categoria”[4], e não um produto de uma evolução. Deus o formou com a Suas próprias mãos, projetou, deu inteligência, beleza, uma soma de pó da terra + fôlego de vida o “o homem passou a ser alma vivente” Gê. 2.7. veio a ser um ser vivente, dotado de livre arbítrio, uma personalidade auto-consciente.[5] É uma “unidade substancial” e não um “aglomerado de coisas”, mas “uma unidade complexa.”[6] “O homem foi originalmente dotado de nobres faculdades e de um espírito bem equilibrado. Era perfeito, e estava em harmonia com Deus.”[7]

A diferença entre “imagem” e “semelhança” foi iniciada com o bispo de Lyons, Irineu, que segundo ele, a imagem era o elemento racional e a livre vontade inerente à humanidade. A semelhança era para ele um dom agregado como uma experiência; era o dom da justiça, da virtude que o homem poderia ter pela obediência ou perder pela desobediência.[8] Philo de Alexandria afirmava que na forma física não da para assemelhar o homem a Deus. A imagem divina estava localizada na alma e refletida na estrutura física do homem.[9]
Com a desobediência entrou o pecado, e como resultado a degradação humana passou a ser uma dura realidade. O próprio Calvino afirma que após a queda, o homem separou-se de Deus, tornou-se estúpido e o compara com os animais irracionais; tornou-se um ser carnal, e como resultado a imagem de Deus está obliterada, obscurecida após o pecado.[10] Ele também destaca a imagem de Deus estando ligada a justiça divina.[11] Alguns teólogos escolásticos entendiam que na queda, o homem perdeu a semelhança, mas não a imagem.[12] E Lutero defendia que as atitudes morais era uma demonstração de restauração, pois “o homem perdeu a imagem divina após a queda.”[13]Alguns teólogos defendem “a imagem moral de Deus na humanidade. Não se trata de moralismos baseados no cumprimento da lei, mas na inclinação para a obediência e seguimento ao sopro do Criador.”[14] “Um dogma central no cristianismo é a fé em um Deus que se revela. Mas, como Deus se revela? Como Ele toma a iniciativa de mostrar ao ser humano que nele está o sentido absoluto da vida? Deus, ao criar, não cria outros deuses, mesmo tendo criado o ser humano (homem e mulher) à sua imagem e semelhança.”[15]
Independentemente dos pensadores, teólogos e filósofos o que testemunhamos é que “o homem é uma realidade extremamente complexa. Isso é verdade, antes de tudo, na ordem das ações. Ele exerce atividades de todo gênero: conhece, estuda, escreve, fala, trabalha, joga, reza, ama, sofre diverte-se, come, bebe, etc.”[16] Mesmo depois do pecado, por meio de Cristo Jesus, Deus oferece ao ser humano a restauração de Sua imagem, “por infinito amor e misericórdia foi concebido o plano da salvação, concedendo-se um tempo de graça. Restaurar no homem a imagem de seu Autor, levá-lo de novo à perfeição em que fora criado, promover o desenvolvimento do corpo, espírito e alma para que se pudesse realizar o propósito divino da sua criação - tal deveria ser a obra da redenção.”[17] Portanto o ser humano possui os atributos de Deus – verdade, sabedoria, amor, santidade e justiça passam a ser atributos dos salvos.[18] O homem foi feito a imagem e semelhança de Deus. Penso que essa imagem, quando antes da queda, iria se desenvolver dia após dia enquanto o homem se mantivesse em perfeita ligação com o Seu Criador. Contudo, infelizmente, isso não aconteceu em razão do desligamento do homem com a fonte inesgotável de vida, do Verbo que se fez carne e habitou entre nós.
Tendo em mente apenas uma visão espiritual da situação, já identificamos logo no inicio da história, e vida dos nossos primeiros pais, Adão e Eva, perdas relacionais, entre o homem e Deus e entre o homem e o seu semelhante. A queda ofuscou a espiritual imagem de Deus na humanidade, mas não para sempre, e nem por muito tempo. O primeiro casal algum tempo após sua rebelião, foi rapidamente agraciado com a informação do maravilhoso plano, através do qual o homem pode novamente possuir a imagem do Pai e em união ininterrupta com Ele, testemunhar, desfrutar o desenvolvimento continuo dessa imagem.
Todos nós de forma concreta possuímos a imagem de Deus. Esse toque especial nos tornou preciosos aos Seus olhos e diante do universo; independentemente de quem somos ou do que pensamos. Fomos feitos a imagem de nosso Criador. Fomos criados seres pensantes, com a capacidade de ir e vir nesse particular. Deus nos fez para nos relacionar, para nos comunicar, tendo como base para isso a humildade, segundo ensinou em sala o professor Giuseppe Carbone. Esse também é um aspecto da imagem de Deus no homem. Sua capacidade de pensar, comunicar-se e escolher, reflete a Trindade, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo se relacionam entre Si. “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” Gê. 1.26. As três pessoas da divindade se comunicam, são pensantes, tem vontade, assim fizeram o homem à Sua “imagem e semelhança.” Quando levamos em consideração apenas a imagem de Deus no homem como algo imaterial tal como os aspectos morais e éticos, corroboro com o que disse acima, todos os homens são hoje de forma concreta a imagem de Deus; mas quando pensamos em imagem e semelhança no sentido de caráter, a humanidade necessita de um novo nascimento sobre o qual falou Jesus a Nicodemos, pois todos “estávamos mortos”, como escreveu Paulo
.
Falando em termos espirituais, para o homem tornar-se a imagem de Deus precisa “negar-se a si mesmo” e tomar “a sua cruz”. Seu “eu” precisa ser crucificado, o ser, esvaziado; para que a graça de Deus crie na alma o “novo homem”. O “homem interior”. Certa vez o Senhor Jesus disse: “se alguém me ama, guardará a minha palavra, e Eu e Meu Pai viremos e faremos nele morada” Jo 14.23. Novamente vemos que espiritualmente o homem só tem de volta a imagem de Deus quando a divindade pode ocupar outra vez o seu espaço no coração humano. Contudo entre os homens, Jesus, nascido entre nós, é chamado a “imagem de Deus” II Co. 4.4. “Ele é a imagem ideal e ao mesmo tempo “é o esplendor da Sua (do Pai) glória e a expressão exata do Seu Ser” (Heb. 1.3).”[19]
Como vimos, encontramos na humanidade a imagem e semelhança de Deus no seu sentido plenificado em: No relato da criação e na Palavra encarnada – Cristo Jesus. Por ser a sociedade do século XXI secularizada, pragmática e relativista, dificilmente ela olhará para a Bíblia e para o Cristo com o mesmo prisma em que cremos e olhamos. Por essa razão, o cristão do século XXI que está sendo moldado a imagem e semelhança do Pai, tem a missão de alcançar essa sociedade no contexto do evangelho, através de um relacionamento amoroso que reflita a imagem divina. Em João 13. 34-35 lemos: “Um novo mandamento Lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como Eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são Meus discípulos, se vocês amarem uns aos outros.”
Esse amor sobre o qual Jesus falou, era algo totalmente novo tanto para a sociedade de Sua época como para a sociedade do século XXI. Assim como esse amor foi aplicado, vivido, desfrutado pela igreja do primeiro século e como resultado milhares de pessoas entregaram as suas vidas para o Senhor Jesus, também no presente século, havendo um reavivamento desse mesmo amor, o mesmo ocorrerá.
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[1] Siqueira, Reinaldo, Anotações de Sala de Aula. Livros Históricos. ((Engenheiro Coelho: Unasp, 2000). [2] Wolff, Hans Walter, Antropologia do Antigo Testamento (São Paulo: Editora Hagnos, 2008), 246. [3] Aguilar, Ruben, Anotações de Sala de Aula. Arqueologia. (Engenheiro Coelho: Unasp, 2000). [4] Brunner, Emil. Man in revolt: a Christian Anthropology. (Philadelphia – EUA: The Westminster Press), 81. [5] NICHOL, Francis D., Ed. Comentário bíblico adventista del septimo dia, Tomo I, Publicações Interamericanas, Mountain View, Ca, 1978, 228. [6] Rahner,Karl, A Antropologia: Problema Teológico. (São Paulo, SP: Editora Herder, 1968), 16. [7] White, Ellen, Caminho a Cristo. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1990), 17. [8] Apostila da Biblioteca Universitária do UNASP, La imagem de Dios. (Código:233, n 889). [9] HUGGES, Philip Edgcumbe.the true image – he originand destiny of man christ. Grand Rapids – MI: William B. Eerdmans Publishing Company, 1988, 10. [10] MONDIN, Batista. Antropologia teológica – história, problemas e perspectivas. 3ª ed. São Paulo – SP: Edições Paulinas, 1986, 66. [11] Calvino, João, Efésios, São Paulo, Paralelos, 1998, (Fe 4.24) 142. [12] UNASP, La imagem de Dios. (Código:233, n 889). [13] CHAMPLIN, Russel N. O antigo testamento interpretado versículo por versículo. 2ª ed. São Paulo – SP: Editora Hagnos, 2001, 17. [14] Teológica, Revista Caminhando, v.13, n. 21. (Santo André, SP. 2008), 60. [15] Carias, Celso Pinto, O Humano Integrado. (Petrópolis: Editora Vozes, 2007), 73. [16] Rampazzo, Lino, Antropologia, religiões e valores cristãos. (São Paulo: Edições Loyola, 2004), 33. [17] White, Educação. (Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2003),15, 16. [18] Ladaria, Luis F., Introdução a Antropologia Teológica (São Paulo: Editora Loyola, 1998), 51. [19] A imagem de Deus em Gênesis 1:26-27 traduzida pelo professor Carbone de Ekkehardt Mueller, 1-2.

domingo, 18 de julho de 2010

O Silêncio ensurdecedor

Diante desse mundo caótico, onde as pessoas matam umas as outras, onde pais abusam seus próprios filhos e onde a maldade alcança o seu mais alto grau, existe um lugar de refúgio. Esse lugar chama-se oração. Um lugar silencioso, onde ouvimos a voz de Deus. Isso segue um paradoxo. Lugar silencioso onde ouvimos algo.
Gosto da analogia do deserto. Em hebraico, a palavra deserto tem a sua origem em duas outras palavras, que significam “lugar da palavra”. Interessante. O deserto é um lugar relativamente silencioso, mas também é o “lugar da palavra”. Será que Jesus tinha essa idéia em mente quando disse: “Quando fores orar, entre no teu quarto, fecha a porta e ora a teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê o escondido, te recompensará”? Mt 6:6. O fato é que Jesus costumava orar em lugares desertos, silenciosos. “De madrugada, ainda bem escuro, levantou-se, saiu e foi a um lugar deserto, e ali orava.” Mc 1:35. É no silêncio onde ouvimos a voz de Deus, gritando ao nosso coração.Você já passou pela experiência do deserto, do lugar “silencioso” da palavra? Moisés passou. Literalmente, quarenta anos. Lá ele aprendeu a desaprender a cultura egípcia. Lá ele aprendeu as lições do ostracismo. Paulo também experimentou o deserto antes de ser o maior missionário “humano” que o mundo já conheceu. E foram alguns “bons anos”! E Cristo? Será que Ele também passou pela experiência do deserto? SIM! Quarenta dias. Ele é o Novo Moisés. Talvez mais uns bons dias, porque Ele sofreu as tentações mencionadas na Bíblia depois dos 40 dias de jejum. E o que Ele usou no deserto? A palavra. O “está escrito”. Você quer ouvir a voz de Deus? Quer saber a vontade dEle? Quer vencer os seus traumas? Quer ser salvo? Aprenda as lições do deserto. Aprenda a ouvir a voz de Deus no silêncio. Talvez seja o silêncio da dor, da angústia e do sofrimento. Ou quem sabe você esteja passando pelo deserto mais frio e sombrio da sua vida. Não se desespere. Deus diz pra você: “Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus”. Sl 46:10.Quer ouvir um silêncio ensurdecedor? Então, ore! Deus está gritando para você.

Pr. Ivan Saraiva

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Santa Ceia


Amanhã, Sábado 17/07, teremos uma super Santa Ceia durante o culto da manhã.
Venha e participe conosco, também, da Escola Sabatina à partir das 9h!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Semana de Oração J.A


A Semana de Oração está a todo vapor! No domingo (11/07) o sermão foi sobre "Neemias, o Reconstrutor da Esperança” (texto base Neemias:1:1-11). “Devemos sonhar com o que Deus sonha, devemos olhar aquilo que Deus olha, devemos nos preocupar com aquilo que Deus se preocupa” foram estas as primeiras palavras do Pr. Sérgio Strapassan. Em seguida, deu importância ao papel do jovem na Igreja, a edificação da Igreja como corpo de Cristo, a critica e seus efeitos e principalmente a reedificação do muro espiritual de cada pessoa. Concluiu dizendo: “Nós temos que olhar a necessidade do povo de Deus.”


Já na segunda-feira o sermão foi sobre José. O Pr. mostrou que os jovens podem ser fiéis a Deus em todo lugar e a qualquer tempo, que podem vencer as tentações e serem vitoriosos em qualquer aspecto da vida, desde que, sua fé esteja fundamentada em Jesus Cristo, o nosso único guia.